15.10.11

Mediunidade: INCORPORAÇÃO / Semi-Consciente





FORMA SEMI-CONSCIENTE

Nesta modalidade e havendo entre médium e Espírito comunicante a indispensável afinidade fluídica (equilíbrio vibratório) o Espírito comunicante entra em contacto com o perispírito do médium e, por intermédio deste, atua então sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais do médium sob controle do Espírito ‘comunicante e isso sucede sem que, como também na modalidade anterior, seja afastado do corpo o Espírito do médium, ou perca ele a consciência própria, o conhecimento do que se passa em torno. O médium fica, vamos dizer, em semi-transe, semi-adormecimento, sujeito porém à influência do Espírito comunicante e impossibilitado de furtar-se a ela, salvo se reagir deliberadamente.

Obtido êsse estado o Espírito comunicante, apesar de não ter domínio completo sobre o médium, pode todavia transmitir, mais livre e desembaraçadamente, suas idéias que ficam, é claro, dependendo da maior ou menor perfeição do instrumento usado, (educação mediúnica), e maior ou menor fidelidade de interpretação (capacidade intelectual do médium).

Nesta forma de manifestação são ainda possíveis, se bem que em muito menor escala, as interferências sub-conscientes, mormente no que respeita à repetição de palavras, frases e gestos mas, quanto ao “estilo” esse já passa a ser, em determinada escala, do Espírito comunicante e já vem mesmo também a servir para sua identidade pessoal.

Há médiuns que repetem inúmeras vezes as mesmas palavras e frases e fazem os mesmos gestos, sistematicamente, em todas as ‘comunicações e, no entretanto, nada há ali, tanto da parte do médium como do Espírito comunicante que possa ser taxado de mistificação. Esta só ocorre, em regra geral, quando o médium finge, ou simula o que não existe ou quando altera, deliberadamente, as circunstâncias, regra que. também, em todos os casos, se aplica ao Espírito comunicante.
 

Livro: Mediunidade
Autor: Edgard Armond


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