5.11.11

Mediunidade: LEVITAÇÃO // TRANSPORTES // TIPTOLOGIA

 
EFEITOS FÍSICOS: 
Há uma corrente de investigadores que não aceita a incorporação como mediunidade, por não manifestarem os médiuns desta classe a posse de uma fôrça psíquica, especial e definida que produza fenômenos. Dão assim a entender que os verdadeiros médiuns são somente os de efeitos físicos. 
       
Já dissemos também que discordamos deste conceito e agora o repetimos porque, nesta modalidade de efeitos físicos, justamente ao contrário, o médium não é agente, não é produtor de fenômenos mas unicamente um elemento que fornece parte dos fluidos necessários à produção dos fenômenos; e dizemos parte dos fluidos porque há também necessidade de outros fluidos que o médium não possui e que são retirados de outras fontes. 

Esta forma de efeitos físicos é a mediunidade em que fenômenos objetivos se revelam, envolvendo elementos materiais pesados e permitindo exame direto, do ponto de vista científico. 
       
Nestas manifestações o médium pode permanecer em transe ou completamente desperto, caso este em que então se coloca na posição de mero espectador. 
       
De tais fenômenos físicos os mais comuns são os seguintes: 
LEVITAÇÃO 
 
É o fato de pessoas ou coisas serem erguidas ao ar sem auxílio exterior de caráter material, contrariando assim, aparentemente, as leis da gravidade.

Muitas teorias foram aventadas para explicar o fenômeno mormente essa, já citada, “da fôrça psíquica possuída pelo médium” mas, o que realmente se dá é que os Espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos pesados, isolando-os assim do ambiente físico sobre o qual se exerce normalmente a lei do peso; assim isolados podem então ser, tais pessoas ou coisas, facilmente manejados, em qualquer sentido.

A ação do Espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas próprias mãos convenientemente materializadas, ou com auxilio de hastes, bastões, espátulas, etc., fluídicas, previamente condensadas; ou ainda, mas isto em casos mais raros, pela força do próprio pensamento fortemente concentrado. Em todos os casos, porém, a ação do operador invisível se dá sempre sobre a substância isoladora, que passa, assim a ser um suporte, uma base de ação.

Nada há pois de extraordinário em que uma mesa pesada, por exemplo, ou o corpo do médium, sejam levantados do chão e movidos do seu lugar, como comumente acontece em trabalhos desta natureza; e quando estes se realizam com a presença de videntes bem exercitados estes podem perfeitamente constatar o trabalho prévio de isolamento, tanto do médium como dos objetos a levitar.

Os casos mais raros desta modalidade são as levitações plenas do corpo do médium, que pode, durante o transcurso do fenômeno, permanecer às vezes plenamente consciente. Um exemplo clássico destes fenômenos foram as levitações do médium Home que, só na Inglaterra, foi levantado mais de cem vezes, em algumas indo até o teto do aposento, onde permanecia em várias posições e plenamente consciente

TRANSPORTES 
Podem se dar em presença e à distância. No primeiro caso a pessoa ou coisa são levantados e levados de um ponto para outro no próprio local da sessão e, no segundo, transportados para fora, ou trazidos de fora para dentro do local da sessão.

Nesta segunda hipótese, não havendo alguma passagem aberta (porta, janela, fresta) por onde a pessoa ou a coisa possam passar, naturalmente, os Espíritos operantes são obrigados a proceder a desmaterializações no ponto de origem e rematerializações no ponto de chegada o que demanda, está visto, maior capacidade realizadora da parte do operador. 

TIPTOLOGIA 

Nesta classe de fenômenos, tomando-se como tipo clássico as mesas  falantes, verifica-se que ocorrem casos de levitação parciais, que facilitam as pancadas batidas com os pés da mesa. O emprego dessas mesas, muito usado até há pouco tempo, passou agora de época, sendo usados diferentes tipos de aparelhos mecânicos, entre outros os que consistem em uma prancheta, um mostrador contendo o alfabeto, ou quaisquer outros sinais convencionados, sobre o qual se move, apontando os  sinais gráficos, um ponteiro ultra-sensível, sobre o qual agem os Espíritos comunicantes. 

Tiptologia também são os “raps”, pancadas sôbre móveis, etc, obtidos pelos Espíritos mediante a condensação de fluidos pesados, que projetam sobre as superfícies visadas; utilizam-se êles também de suas próprias mãos, previamente materializadas, no nível necessário à produção destes fenômenos. 

Os Espíritos produzem estes efeitos seja para assinalar a sua presença e desejo de se comunicarem com alguém, seja para demonstrações em sessões de estudos; seja ainda para satisfazer intuitos malsãos de perturbar os encarnados. 

Também deste ramo são os casos que se observam nas  sessões de efeitos físicos quando se desencadeia uma verdadeira tempestade de pancadas e ruídos, não havendo para o caso explicação razoável; trata-se simplesmente de uma ação preparatória: os Espíritos batem rápida e fortemente para sanear o ambiente da saturação intensa de forças físicas exteriorizadas pelos, assistentes e que, quase sempre, prejudicam a manifestação de fenômenos mais elevados desta espécie, (verão a seguir...)



Livro: Mediunidade
Autor: Edgard Armond

Paz a todos...

2 comentários:

Verinha disse...

Muita paz e harmonia para ti e os que te seguem.beijos

Unknown disse...

Como podemos trabalhas estes fenômeno, se por acaso tivermos suspeitas desses dons???



Religiao Espírita