Resposta de Raul Teixeira: A pornografia que encontramos espalhada ou difundida nos mais variados meios de comunicação, nos veículos de comunicação de massa, não deixa de ser o extravasamento da pornografia que está no interior das criaturas.
Falávamos da revista, do jornal, da televisão, da internet e do rádio, mas nos esquecemos que esses órgãos não se plasmam por si mesmos; eles são confeccionados por indivíduos que saíram das famílias, que saíram das universidades, que saíram da própria estrutura social, de maneira que estamos sentindo a necessidade de o lar tornar-se mais ajustado no conduzimento e na orientação dos próprios filhos.
A pornografia reflete o nosso estado emocional, espiritual e intelectual.
Em verdade, a cultura não tem obrigação de tornar-se pornográfica - o avanço da sociedade não tem nenhum compromisso com a pornografia - mas esta significa ou simboliza o estágio ainda de brutalidade das expressões, e os Espíritos Nobres tem-nos dito que pela maneira de falar, pelas expressões que são usadas, pelos sentimentos expressos, pode-se avaliar a condição espiritual, a condição moral de um indivíduo ou de uma comunidade. Então, nas famílias, aqueles que estão ocupados verdadeiramente em educar, deverão ater-se com cuidado a desfazer, na intimidade de seus filhos, e de si mesmos, essa bomba pornográfica que assenta-se no desequilíbrio que as criaturas conduzem.
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