26.3.11

Vida Extraterrestre




Não obstante o progresso da ciência, particularmente no âmbito da astronomia e das comunicações, o milênio vai se encerrando sem a descoberta de vida fora da Terra.

Bem que estamos tentando. Bilhões de dólares são gastos, particularmente pelos americanos, em variados projetos de pesquisas no Cosmos, envolvendo satélites artificiais, telescópios orbitais, radioastronomia, viagens espaciais...

Em nosso sistema as possibilidades são remotas. Mercúrio e Vênus, próximos do Sol, são demasiado quentes; os demais, distantes dele, são demasiado frios.

O avanço tecnológico permite detectar outras estrelas com família planetária, algo que vai se tornando corriqueiro. Concebe-se hoje que somente na Via Láctea, a galáxia a que pertencemos, há perto de 100 bilhões de sóis.

Admitindo que apenas 10 por cento tenha planetas (estimativa pessimista). haverá pelo menos 10 bilhões de sistemas solares semelhantes ao nosso, com dezenas de bilhões de planetas.

E há bilhões de galáxias!

Na radioastronomia repousam as melhores chances de detectar vida extraterestre. Basta sintonizar uma estação transmissora instalada em planeta com desenvolvimento tecnológico suficiente. O problema está em definir qual. É como procurar agulha perdida num palheiro infinito.

Há uma sugestão para pesquisadores dispostos a checar informações altamente confiável, transmitida por Emmanuel, o mentor espiritual de Francisco Cândido Xavier, no livro "A caminho da luz", psicografado pelo médium, publicado pela Federação Espírita Brasileira, em 1938.

Segundo nos informa, existe um planeta habitado na constelação de Cocheiro, pertencente ao sistema de Capela, estrela situada a 50 anos-luz da Terra.

Há cerca de 10 mil anos seus habitantes estavam num estágio semelhante ao nosso. O planeta seria promovido. Deixaria a condição de mundo de provas e expiações, onde predomina o mal, para mundo de regeneração, habitado por espíritos de consciência desperta para as responsabilidades da vida.

No entanto, uma minoria de habitantes rebeldes, superdesenvolvidos intelectualmente, subdesenvolvidos moralmente, atrapalha a grande conquista, semeando a desordem.

As autoridades espirituais do orbe decidiram degredá-los em outro planeta.

O planeta escolhido foi a Terra. Milhões capelinos encarnaram em nosso meio, constituindo o que Emmanuel chama de raça adâmica.

Os antropólogos surpreendem-se com o espantoso surto de progresso que caracterizou aquele período, dando origem à civilização neolítica. Em poucas centenas de anos, a humanidade conquistou a escrita, estabeleceu os fundamentos da vida urbana, domesticou os animais, dominou a agricultura...

Foram os capelinos. Embora moralmente identificados com o homem terrestre, em face de seu atraso, intelectualmente estavam muito adiante.

Grandes civilizações nasceram com sua presença - chinesa, egípcia, hindu - e morreram quando, após séculos de degredo, já depurados, eles regressaram ao planeta de origem.

Admitindo a existência desse planeta, no Sistema de Capela, pesquisadores teriam boas chances de detectá-lo e talvez até captar sinais dele, com a radioastronomia.

Escrevi a cientistas brasileiros dedicados à pesquisa espacial. Não obtive sequer reposta. Certamente consideraram-me algum alucinado. Ignoram a seriedade dessa revelação e a confiabilidade do médium por quem ela foi transmitida.

Por isso, estou aproveitando as páginas da Revista Visão Espírita para apelo aos leitores.

Cerremos fileiras, minha gente! Vamos entrar em contato com os profissionais do ramo, no Brasil e no exterior. Enviemos correspondências, façamos barulho em torno do assunto.

Haveremos de sensibilizar um Cristóvão Colombo da astronomia, disposto a direcionar suas pesquisas para Capela, habilitando-se a anunciar a mais esperada e sensacional de todas as descobertas: a existência de vida inteligente noutras plagas do infinito!


Richard Simonetti

Revista "Visão Espírita", nº 19

abçs,soninha


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