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18.4.12

Transformando Vidas


Aos catorze anos, a agenda de Andressa era repleta. De segunda a domingo tinha compromissos assumidos, de forma voluntária, com as pessoas da sua comunidade.

Aos domingos, trabalhava em um programa de rádio, falando ao público sobre o Evangelho de Jesus, contando histórias infantis e distribuindo brindes.

Nos demais dias da semana estudava pelas manhãs e, no período da tarde, se dedicava à ajuda humanitária, levando alegria e esperança a muitas pessoas.

Nas segundas-feiras, realizava um trabalho missionário. Nas terças, visitava um asilo. Na companhia dos idosos cantava, orava, brincava e conversava com alguns deles, amenizando um pouco a solidão em que viviam.

Quarta-feira era o dia dedicado à assistência social. Montou em sua casa uma cooperativa que tinha como objetivo ajudar as pessoas do seu bairro a aumentarem a renda mensal.

As pessoas que participavam desse projeto eram de famílias bem carentes e ali tinham oportunidade de aprender a fazer diferentes tipos de trabalhos manuais.

Nas sextas-feiras coordenava um grupo de oração infantil. Os pedidos de oração vinham de diferentes lugares e eram enviados a esse grupo por escrito, contendo o nome da pessoa a ser auxiliada.

Através desse projeto, ensinava para aquelas crianças a importância e o alcance da oração. Mostrava o quanto todos podemos ser beneficiados pelas boas vibrações vindas daquele que ora com amor e fé em Deus.

Aos sábados, ela acordava cedo e convidava algumas crianças para acompanhá-la à igreja.

Era tão dedicada ao próximo que, certa vez, com o objetivo de colaborar em uma atividade para jovens da igreja, pediu à sua mãe para utilizar o dinheiro que vinha sendo guardado para a realização da sua festa de quinze anos.

Ela estudava, brincava e curtia a família como qualquer outra jovem da sua idade, mas tinha consciência de que, das vinte e quatro horas do dia, era importante que tirasse algum tempo para fazer um trabalho voluntário.

Teve oportunidade de assim se expressar: Se não fizermos agora o trabalho ao qual Jesus nos convida, talvez amanhã não dê tempo.

E não houve mais tempo...

No dia vinte e dois de março de 2008, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, enquanto Andressa se dirigia para sua igreja, o carro onde estava chocou-se contra um caminhão.

Nesse acidente, ela desencarnou, juntamente com a sua avó, tia e prima.

No pouco que viveu, ela fez muito.

Fez tudo o que podia, enquanto pôde.

Com um sorriso constantemente emoldurando seu rosto, viveu sua vida a ajudar o outro, demonstrando a imensa grandeza que carregava no coração.

Desde cedo, aos nove anos, ela partiu para o trabalho no mundo, disposta ao serviço em favor do próximo e com doação de si mesma mostrou que a igreja que devemos construir é a do amor e da caridade.

Que o exemplo dessa doce menina, Andressa Duarte Barragana, possa nos levar a refletir um pouco mais no que fazer diariamente. Que possamos melhorar a capacidade de sermos úteis à sociedade em que vivemos.

Meditemos então sobre qual tem sido nosso grau de utilidade e não deixemos para amanhã a oportunidade de modificar o mundo em que vivemos.

Pode não dar tempo...

Paz a todos...

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de
Andressa Barragana, disponibilizados na Internet.
Em 17.04.2012.

27.12.10

Respeito ao Embrião e ao Feto



"O MAIOR DESTRUIDOR DA PAZ NO MUNDO HOJE É O ABORTO. NINGUÉM TEM O DIREITO DE TIRAR A VIDA: NEM A MÃE, NEM O PAI, O MÉDICO, A CONFERÊNCIA OU O GOVERNO". Madre Tereza de Calcutá. (Mensagem à Conferência a ONU).

Os médicos espíritas partem do princípio de que a vida é um bem indisponível. A matéria por si só não explica o surgimento da vida na Terra, ocorrido há bilhões de anos. Para nós, o Espírito comanda a matéria e é fruto da criação divina. E isto está sendo comprovado pela ciência, na medida em que ela constata a impossibilidade matemática de que uma célula tenha se formado ao acaso.

Os cientistas, até hoje, não conseguiram definir o que é vida, no entanto, em muitos países, têm se arvorado no direito de interferir indebitamente na gestação, considerando normal a prática do aborto provocado, inclusive - o que é de pasmar - em fetos de seis meses.

Temos o máximo respeito para com todas as mulheres, todavia a elas pertencem tão somente os ÓVULOS e não o OVO, uma vez que este é formado pelos gametas masculino e feminino. A partir daí um nova individualidade está formada, é a vida que fulgura no seu esplendor máximo.

Molly Yard, ex-presidente da Organização Nacional das Mulheres dos EUA, empenhou-se em batalha feroz para legalizar o aborto em seu pais. Em entrevista à revista Isto é/Senhor (23/8/89), ela enfatizou: "Não vou descansar até que esse direito fique consolidado nas leis". E, ressaltou: "Num aborto feito no primeiro trimestre da gravidez, o que se perde são algumas colheradas de células, só isso. Aquilo não tem a menor viabilidade de vida independente, fora do útero da mulher". No Brasil, a revista Veja (17.9.97) publicou, como reportagem de capa: "Nós Fizemos Aborto". Atrizes, cantoras, intelectuais, operárias... confessam tê-lo praticado.

Esta é a visão distorcida que é passada às mulheres, através da mídia, reduzindo o extraordinário fenômeno da vida a evento banal e destituído de importância.

Somos, portanto, radicalmente contra o aborto provocado, mesmo em caso de estupro. Devemos explicar à mulher que passa por essa dolorosa experiência, que o ser que se desenvolve em seu ventre, embora formado contra a sua vontade, pertence a Deus. Se ela não conseguir criá-lo que o deixe nascer e o ofereça às casas especializadas para que seja adotado por outra família. Nesse caso, o médico espírita ou não, tem que exercer o papel de educador. E o psicólogo espírita ou não, também tem um papel fundamental, porque vai trabalhar no sentido de que a mulher aceite a gestação e consiga levá-la até o fim.

A única condição de se aceitar o aborto provocado: quando a vida da mãe estiver em perigo pelo nascimento da criança.

O governo deveria ter departamentos especializados de amparo material e psicológico a todas as gestantes, em especial, às que carregam a pesada prova do estupro.

De um modo geral, temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina. É preciso despertar neles o amor pelo embrião e pelo feto. Devemos repassar os conhecimentos que demonstram a grandiosidade da vida, para que desenvolvam sentimentos de respeito e veneração por toda obra divina. Com isso, estaremos restaurando a própria dignidade humana. E os médicos têm uma influência enorme, nesse sentido, como educadores.

...temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina.

Laércio Furlan, é presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná - AME-PARANÁ.


bjs,soninha




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