Paz e Luz!
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18.4.16
27.10.15
Quem nos vê?
Conta-se que, certa vez, um agricultor cujos campos não produziam, optou por roubar trigo dos seus vizinhos.
Imaginou que se retirasse um pouco de trigo de cada campo, ninguém haveria de perceber. E ele teria com que se alimentar e à família.
Quando a noite chegou, tomou da filha, uma menina de 10 anos e foi ao campo de trigo do vizinho mais próximo.
Filha, – ele sussurrou – você fica de guarda. Se enxergar alguém, me avise logo.
Mal iniciara a colheita, ouviu a garota gritar:
Papai, alguém está vendo você!
Assustado, ele olhou ao redor. Não viu ninguém. Amarrou rapidamente o trigo que recolhera e foi para o segundo campo.
Logo a criança tornou a gritar:
Papai, alguém está vendo você!
Ele parou. Não havia ninguém à vista. Amarrou o trigo roubado e rumou para o terceiro campo.
De imediato, a menina gritou:
Papai, alguém está vendo você!
Irritado, ele foi para junto da filha e falou:
Por que você fica dizendo que alguém está me vendo? Não há ninguém por perto. Ninguém nos vê.
Num murmúrio, como se temesse ser ouvida por mais alguém, a menina disse:
Há sim, papai. Deus está vendo o que você faz. Ele tudo vê. Não importa seja noite escura, sem lua. Não importa que você faça escondido. Ele vê.
******
Quantas vezes, em nossas vidas, temos agido como o agricultor da história?
Realizamos ações às ocultas dos olhares humanos e imaginamos que ninguém jamais saberá o que fizemos.
Assim urdimos a calúnia, enganamos o próximo, armamos intrigas.
E que dizer dos crimes contra a vida, cometidos em salas fechadas, em noites escuras? Aborto, eutanásia, violências no lar.
Ainda somos daqueles que imaginamos que o mal não tem importância, desde que ninguém saiba que o cometemos.
No entanto, embora possamos passar impunes pelas leis dos homens, que não nos descobrirão os feitos covardes, a Divina Justiça tudo vê e anota.
Um dia, de consciência desperta, haveremos de responder perante a Lei Maior por tudo o que de errado fizemos.
E a justiça da Lei determina que seja dado a cada um conforme as próprias obras.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode lhe ser luz e renovação. Mas para nós, os causadores da dor, será sempre chaga de aflição a nos pesar na vida.
A injúria que lançamos aos semelhantes é chibata mental que nos chicoteia.
Porque cada consciência vive dentro dos seus próprios reflexos, evitemos o mal, mesmo porque todo o mal que fizermos aos outros é mal para nós mesmos.
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A fé raciocinada nos revela que nenhuma ação passa despercebida, que nada é desconsiderado na contabilidade divina.
Se acreditarmos nisso, com certeza agiremos melhor, para nossa própria felicidade.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. Alguém está vendo você, de O livro das virtudes para crianças, de William J. Bennett ed. Nova Fronteira e no cap. 47 do livro Justiça divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb..
14.5.15
A Chama da Alma
Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: “Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.”
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: “Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?”
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: “Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.”
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: “Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.”
“Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário.”
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.
***
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio.
Equipe de Redação do Momento Espírita
- RME -
28.4.15
O Valor de Um Sorriso
Não custa nada e rende muito.
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre.
Ninguém é tão rico que dele não precise. Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
Leva a felicidade a todos e a toda parte.
É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados.
Não se compra nem se empresta.
Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor.
Você já sabe do que se trata?
Trata-se de um sorriso.
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir.
Aqueles que perderam a esperança. Os que vagueiam sem rumo. Os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível.
É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios há um sorriso.
Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero.
Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos.
São tantas as que cruzam nosso caminho diariamente. Algumas com o cenho carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera. Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento.
Sorrir ao atender os pequeninos que acorrem nos semáforos à procura de moedas.
É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta.
Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar deles.
Eles são tão pequeninos!
Se têm a malícia dos adultos é porque os adultos os induzem a isso. Mas no íntimo são inocentes treinados para parecer espertos, em meio às situações mais adversas.
O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.
Se, ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre.
Se, ao entrarmos no elevador, saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares.
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe.
O sorriso tem o poder de fazer mais amena a nossa caminhada.
Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes.
* * *
O cenho carregado, ou seja, a cara amarrada, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso.
Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.
Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.
Redação do Momento Espírita
12.2.15
O Outro Lado da Festa
Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: "cair na folia".Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem "sair do sério", nesses dias de carnaval.Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.Você sabia?Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico
Equipe de redação do Momento Espírita. Texto baseado nos capítulos 6 e 23 do livro "Nas Fronteiras da Loucura", ed. Leal.
Paz a todos!
6.1.15
Virtude da Gratidão
Francisco de Assis, o grande homem que se fez pequeno, em sua nobre humildade, para vivenciar o amor a Jesus, afirmou, certa feita, que a gratidão é das mais difíceis moedas de se ofertar na vida.Por isso, o pobrezinho de Assis preocupava-se sempre em ser grato a tudo e a todos.Agradecia ao irmão sol por aquecê-lo e proporcionar vida à Terra; ao irmão vento por acariciá-lo nos dias de calor; à irmã lua por enfeitar as noites de céu claro; ao irmão sofrimento, que lhe permitia reflexões e aprendizados sob o seu guante.O exemplo de Francisco de Assis nos remete a profundas reflexões, nesses dias em que prepondera o egoísmo, com o que estamos vivendo, quando não agindo de igual forma.Na irrefreada busca pelo sucesso, pela sobrevivência, pelos compromissos cotidianos, vivemos fechados em concha, envoltos nas próprias dificuldades, problemas e desafios.Nesse tumultuar de compromissos, dificuldades, pouco paramos para perceber as coisas que a vida nos oferece e, egoisticamente, esquecemos de agradecer.Os amores dos filhos que, aconchegados em nossos braços, parecem diluir as dores da alma, quem no-los ofertou?A possibilidade do progresso profissional, os desafios de crescimento pessoal, as chances de desenvolvimento intelectual, quem nos oportunizou?O corpo, que nos é instrumento de expressão, trabalho, convivência, emoções, quem no-lo deu?Perguntemos a um doente com enfisema pulmonar, qual seu maior sonho e ele, certamente, responderá que seria poder respirar profunda e longamente.E nós, mal nos damos conta da bênção da saúde. Ou do corpo que, mesmo com alguma avaria ou dificuldade, oferece oportunidades riquíssimas na vida.Algumas vezes lembramos de agradecer à vida e ao Senhor da vida pelas nossas conquistas e alegrias.Mas, por que não agradecer também pelo mal que não nos acometeu, pelas dificuldades que não ocorreram, pelas dores que não precisamos enfrentar?E mesmo que os dias difíceis nos cheguem à jornada terrestre, agradeçamos a dor, que lapida a alma imperfeita, provocando o brotar de virtudes que ainda dormem latentes em nossa intimidade.Ser grato à vida é virtude daqueles que conseguem sair do casulo do egoísmo e do autocentrismo, e reconhecem que a vida padece sem a ajuda e apoio que chegam a toda hora.Para pregar Seu Evangelho de luz, Jesus escolheu doze homens para O auxiliar. E lhes foi grato, acompanhando-lhes a existência e recebendo-os em Suas bênçãos, um a um, no retorno à pátria espiritual.Dessa forma, que sejamos nós também, a cada dia que se inicia, gratos à vida, com a mente e com o coração.Assim, lembrando sempre de que somos devedores da bondade e misericórdia Celestes, que nos acompanham e sustentam-nos na caminhada, a gratidão será o sentimento que nos inundará a alma de peregrina e suave luz.
*Redação do Momento Espírita, com base em palestra de Divaldo Pereira Franco, proferida na Praia do Forte, BA, em 16.09.2011.*
11.12.14
Conquistador Incomparável
Os conquistadores se cercam de legiões de mercenários e de soldados. Estabelecem estratégias de combate e planos ousados de conquistas.
Os conquistadores amealham tesouros da Terra e com eles pretendem estender o seu poder.
Os que os seguem o fazem aguardando recompensas generosas. Ou, então, serem brindados com cargos que lhes conferirão, igualmente, poder e dinheiro.
Ele foi um Conquistador diferente. Chegou tendo sido inicialmente anunciado aos corações simples e ouvidos atentos. Há muito aguardado, teve confirmada Sua identidade em várias oportunidades.
Seu Pai enviou um Mensageiro especial para Lhe anunciar o nascimento e um coral magnífico coroou de esplendor a notícia alvissareira.
Na noite quase fria, envolto em panos, sob a luz de brilhante estrela, Ele Se fez presente entre os homens.
Mostrou-Se à beira de um rio, entre pessoas rudes, mas esperançosas. Teve como arauto um mensageiro de voz vigorosa, que dizia ter vindo ao mundo para aplainar as veredas do Senhor.
O nome desse mensageiro era João. E, tendo-O identificado, endereçou-Lhe os dois primeiros Apóstolos, consciente de que Ele era o Cordeiro de Deus, o Messias cantado pelo povo, esperança da Humanidade.
Os conquistadores desejam homens adestrados em armas e selecionam os seus seguidores entre os que demonstram agilidade, precisão e eficácia.
Ele escolheu homens do povo. Pescadores da Galileia, um letrado, um vendedor de quinquilharias, um adolescente apaixonado pelas notícias dos Céus.
Doze deles compuseram Seu colegiado mais próximo. Outros setenta e dois, a quem lecionou a arte da compreensão e da paz íntima, elegeu como mensageiros da Sua chegada.
Dois a dois, esses foram à frente, anunciando pelas aldeias e cidades que o Reino de Deus se fazia próximo. E que o Filho do Rei já Se encontrava entre eles.
Tudo para que, quando Ele chegasse, a população já O aguardasse, na expectativa da Boa Nova que Ele traria.
Estrategista excelso, planificou com detalhes a abordagem aos simples e aos poderosos.
Esteve na praça, nas estradas, nas montanhas, no vale. Pregou nas sinagogas, no templo suntuoso de Jerusalém, nas casas dos que O acolhiam.
Distribuiu a Sua palavra, alertando que os que tivessem ouvidos de ouvir, ouvissem.
A ninguém constrangeu a segui-lO. O Seu era o convite para a paz. Quem a desejasse, que O seguisse.
Fez amigos por toda parte. Em Betânia, era acolhido, pelos irmãos Marta, Maria e Lázaro, com todo amor.
Pelas bandas de Tiro e Sidon, o lar de um amigo O acolheu, generoso, em Sua passagem.
Um certo Simão Lhe ofereceu um banquete, às quase vésperas de Sua prisão e morte. Um anúncio de despedida.
Jesus. Ninguém que O igualasse. Ninguém que realizasse, com tanta doçura e firmeza, a conquista de tantos corações.
Passados mais de vinte séculos de Seu retorno ao Mundo Espiritual, Sua presença permanece viva nos corações.
Sua vida, Seus atos, Seus feitos são contados, estudados em detalhes, por todos os que se fazem ávidos da Sua tão cantada paz.
Jesus, um Conquistador Incomparável. Sigamo-LO.
*Redação do Momento Espírita*
Em Favor da Amizade
Desde os tempos bíblicos, a amizade foi tida como algo precioso. Ela é enaltecida no livro do Eclesiastes, sendo comparada a um tesouro.
Para todos aqueles que desfrutam de boas amizades, não é novidade afirmar que é ótimo estar com os amigos.
Agora, no entanto, provas científicas sólidas afirmam que a amizade é capaz de prolongar a vida. Shelley Taylor, psicóloga pesquisadora da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, diz que a amizade desempenha um papel muito mais importante na manutenção da saúde e da longevidade do que a maioria das pessoas imagina.
Diz que os laços sociais são o remédio mais em conta que existe.
Desde 1979 vêm se intensificando pesquisas em torno da ação da amizade.
Mais de uma centena de estudos confirma os benefícios que a amizade traz para a saúde. Quem tem amigos, tem mais chances de sobreviver às doenças de alto risco, possui um sistema imunológico mais forte e com maior capacidade de regeneração, melhora sua saúde mental e vive mais do que pessoas que não têm suporte social.
Segundo os pesquisadores, o fato de ter amigos confiáveis significa menos hormônios de estresse fluindo pelo organismo, mesmo diante de problemas. É menor o risco de a pressão arterial e os batimentos cardíacos aumentarem de modo brusco.
Esse importante detalhe ajuda a prevenir danos arteriais.
Ao longo de toda uma vida, essas diferenças sutis podem resultar numa grande proteção contra as agressões do tempo e das doenças.
Pesquisas em vários Estados americanos, no Japão, na Escandinávia são unânimes em afirmar que é ótimo ter amigos.
Por isso, mesmo que a sua agenda esteja superlotada, não esqueça de dedicar um pouco de atenção para o florescimento e a manutenção das suas amizades.
Marque um encontro para um cafezinho. Ou uma caminhada pela manhã, antes de ir para o trabalho.
Reserve uma noite, ao menos, por mês, para se encontrar com os amigos.
Esteja presente nos acontecimentos importantes na vida de seus amigos, como casamentos, formaturas, aniversários, funerais. Acredite: sua presença vai fazer a diferença.
Programe-se para realizar algumas tarefas de rotina, com os amigos, aproveitando os tempinhos sempre preciosos, enquanto faz compras no mercado, vai ao banco, pratica exercícios, assiste ao jogo de futebol de seu filho.
O importante é não perder contato. Se o amigo está distante, telefone, utilize o correio eletrônico. Faça o que puder para manter as amizades.
Na alegria ou na tristeza, esteja com seus amigos.
* * *
Amizade é excelente presença de Deus no relacionamento das almas.
Apoie-se nas companhias caras ao seu coração. Deixe-se envolver pelo bem-querer.
Cultive a amizade, permitindo-se a salutar troca de ideias, sentimentos, alegrias.
Alimente a sua vida com essas horas de agradável convívio ao lado de quem você quer bem e se permita usufruir de felicidade.
17.11.14
As Chuvas dos Olhos
Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos cansados.
Chovendo nos mares, nos mares amados.
Há quanto tempo você não chora?
Há quanto tempo seus olhos não são inundados por lágrimas, por essas pequenas gotas que parecem nascer em nosso coração? Há quanto tempo?
Assim como o fenômeno natural da precipitação atmosférica, a chuva, realiza o trabalho de purificar a terra, a água e o ar, também nossas lágrimas têm tal função.
A de limpar nosso íntimo, a de externar nossas emoções, sejam elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar nossos sentimentos.
Nossa cultura possui conceitos arraigados, como o de que homem não chora, ou que é feio chorar, que surgem em nossas vidas desde quando crianças, na educação familiar, e acabam por internalizarem-se em nossa alma, continuando a apresentar manifestações na vida adulta.
Sejamos homens ou mulheres na Terra, saibamos que todos rumamos para a busca da sensibilidade, do autodescobrimento e da expressão de nossos sentimentos.
Tudo que deixarmos guardado virá à tona, cedo ou tarde.
Se forem bons os sentimentos contidos, estaremos perdendo uma oportunidade valiosa de trazê-los ao mundo, melhorando nossas relações com o próximo e conosco mesmo.
Se forem sentimentos desequilibrados, estaremos perdendo a chance de encará-los, de analisá-los e de tomar providências para que possam ser erradicados de nosso interior.
As barreiras que nos impedem de nos emocionarmos, de chorar são, muitas vezes, as mesmas que nos fazem pessoas fechadas e retraídas.
Barreiras que carecemos romper para que nossos dias possam ser mais leves, mais limpos, como a atmosfera que recebe a água da chuva e nela encontra sua purificação.
As chuvas dos olhos fazem um bem muito grande.
Desabafar, colocar para fora o que angustia nosso íntimo ou o que lhe dá alegria é um exercício precioso. Um hábito salutar.
Dizer a alguém o quanto o amamos, quando esse sentimento surgir em nosso coração – mesmo sem um motivo especial -, será sempre uma forma de fortalecimento de laços.
De construção de uma união mais feliz e, principalmente, um recurso para elevarmos nossa autoestima, nosso autoamor.
* * *
Deus nos concedeu a chuva para regar os campos, para tornar mais puro o ar.
Também nos presenteou com as lágrimas para que as nossas paisagens íntimas pudessem ser regadas e para que os ares do Espírito encontrassem a pureza.
Redação do Momento Espírita.
Paz a todos!
4.9.14
3.6.14
Hoje é o Seu Dia
Você se preparou para viver o dia de hoje?
As coisas mais importantes da vida somente são valorizadas depois que passam ou são perdidas.
A saúde, o sono, a razão, os fenômenos digestivos, os órgãos dos sentidos, os movimentos são tesouros colocados por Deus a seu serviço.
Portanto, cuidado com esses tesouros.
Está disposto a recomeçar hoje aquele projeto que fracassou ontem?
O aparente fracasso é a forma pela qual a Divindade ensina você a corrigir a sua maneira de atuar, facultando-lhe repetir a experiência com mais sabedoria.
A vida é constituída de lições que se repetem até se fixarem corretamente.
Hoje você tem problemas, que parecem insolúveis, para resolver?
Considere o seguinte:
Primeiro: ninguém vai resolvê-los por você.
Segundo: você só vai resolvê-los se se dispuser a enfrentá-los.
Terceiro: é preciso equacionar os seus problemas, um de cada vez, até resolver todos.
Quarto: não sobrecarregue os outros com as suas queixas, reclamações e problemas.
Você sentiu uma ponta de mau humor hoje?
Lembre-se: a irritação é o espinho cravado nas carnes da emoção, que deve ser retirado.
Quanto mais permanece, mais piora o estado de quem o conduz, gerando infecções duradouras e perniciosas.
Está na iminência de se desesperar?
Lembre-se, ainda: o homem deve treinar coragem e resignação. Sem esses valores ele permanece criança espiritual.
Deixe-se conduzir pelas ocorrências que não pode mudar e altere com amor aquelas que o irão beneficiar.
Deus é Pai misericordioso e vela por você.
Você se exercitou para perdoar hoje?
O perdão real é sempre acompanhado pelo esquecimento do mal recebido. Quem guarda rancor, coleciona lixo moral.
Você já abraçou seu filho hoje, dizendo-lhe o quanto o ama?
Ele necessita de oportunidade e de amor para alcançar o triunfo. Abençoe o seu filho com as suas palavras e conduta, fazendo-se amigo dele em todas as situações.
Você já orou hoje?
Não desconsidere o valor da oração. O corpo necessita de alimento adequado para se manter. Assim também o Espírito, que é a fonte de vitalização da matéria.
Na prática, você é o senhor da sua cabeça e do seu dia. Você decide como quer que seja o seu hoje.
Decida e trabalhe por isso. Quem quer faz, não manda fazer.
A água não ocupa mais espaço do que realmente necessita. Por isso equivale à moderação.
Nesses dias agitados, a angústia caminha com o homem, disfarçada de medo, de ansiedade, de sentimento de culpa.
Naturalmente, as pressões a que todos estamos sujeitos respondem por tal situação.
A ansiedade pelo prazer exorbitante frustra; os fatores agressivos amedrontam e a timidez encontra uma forma de levar ao complexo de autopunição.
Afaste da mente esses fantasmas responsáveis por males inumeráveis.
Você é filho de Deus, por Ele amado, protegido e abençoado.
Não se afaste de Suas leis e se se enganar em alguma ocasião, ao invés de se entregar a conflitos desnecessários, retorne ao caminho do dever, sem receio algum.
Lembre-se da afirmativa de Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Lembre-se, ainda: Hoje é o dia! O seu dia!
* * *
Muitas enfermidades do corpo procedem do Espírito danificado pelos conflitos da emoção ou pelo ácido das imperfeições morais.
Não bastará dormir, dar descanso ao corpo, se você permanecer emocionalmente inquieto, ansioso!
Pense nisso e aproveite bem o dia de hoje, que é o seu dia.
Redação do Momento Espírita
Redação do Momento Espírita
20.5.14
A saudade e o apego
Boa tarde, disse-me a senhora que encontro, todos os dias, no parque em que costumo me exercitar.
Boa tarde, respondi.
Ela pediu licença e se sentou ao meu lado, no banco no qual eu me encontrava.
Sabe, meu filho,disse ela, dando uma leve batidinha em minha mão, hoje estou muito feliz, pois essa noite tive um sonho maravilhoso e muito peculiar.
Ela desejava conversar, compartilhar com alguém a sua experiência. Encorajei-a a que me relatasse o que sonhara.
Sonhei que caminhava por uma belíssima praia, sozinha, sentindo a brisa doce do mar.
Porém, em certo momento, duas figuras vieram ao meu encontro e me ofertaram os braços. E, mesmo que eu não conseguisse identificar os rostos delas, aceitei o convite gentil.
Desse modo, uma à minha direita e outra à minha esquerda, começamos a caminhar os três, de braços dados.
Percebendo o meu interesse, ela prosseguiu:
Em certo momento do meu sonho, aqueles desconhecidos que caminhavam comigo me apontaram o pôr do sol, que se fazia esplêndido no horizonte.
Extasiada, contemplei aquela beleza. Quem estava à minha esquerda falou: “Não seria perfeito se o tempo congelasse, neste instante, e tivéssemos este espetáculo eternamente? Assim, em qualquer momento que o quiséssemos, ele estaria à nossa disposição.
Ponderei tais palavras e, quando estava prestes a concordar, a figura da direita disse: Melhor ainda não seria registrar tal instante nas telas de nossas recordações e acessá-lo sempre, onde e quando quisermos?
Lembraríamos do momento com carinho e o teríamos dentro de nós, como prova de que esse momento fez-se inesquecível.
Porque o tempo garante que tudo passe, que tudo se modifique, que tenhamos encontros e reencontros, mas as boas recordações são a certeza de que eles foram especiais.
Assim ocorre com o sol em seu curso diário, ora nascendo, ora se pondo. Mas são as lembranças que trazemos de cada ciclo que o faz único.
Quando o sol, finalmente, desapareceu no horizonte, as duas figuras despediram-se de mim e fizeram menção de partir... Dei-me conta de que não as conhecia, não conseguira lhes enxergar o rosto. Perguntei: Quem são vocês?
Aquela que estivera à minha esquerda foi a primeira a responder: Chamo-me apego.
A da direita respondeu imediatamente depois: Chamo-me saudade.
Dando outro tapinha carinhoso em minha mão, a senhora levantou-se do banco e, sorrindo, disse a Deus, deixando-me mergulhado em pensamentos e na companhia de um belo cair de tarde...
* * *
Alguns de nós confundimos saudade com apego.
Quando um ente querido parte para as esferas do infinito, muitas vezes transformamos as boas recordações que dele temos em apegos infindos, inconformados por esses instantes de alegria terem ficado no passado.
E, por muito pensarmos no ontem, nos esquecemos do futuro.
Que a saudade que cultivamos daqueles que partiram nos conserve a certeza de que o passado foi valoroso e que o tão desejado reencontro se dará.
Tão certo como o sol irá nascer mais uma vez amanhã...
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
O Peso da Alma
O que são vinte e um gramas?
O peso de uma barra de chocolate... De algumas moedas... De um beija- flor...
Qual o peso da alma? O que se perde, o que se ganha na vida?
* * *
Quem traz estas reflexões é o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, em seu longa metragem Vinte e um gramas.
O título do filme é inspirado numa possível constatação do exato peso que perdemos na hora da morte, que seria o peso da alma.
Essa teoria teve sua origem nas pesquisas nada convencionais realizadas por um médico alemão, no final dos anos oitenta.
O clínico trabalhava numa enfermaria onde se encontravam diversos pacientes terminais.
Seus estudos baseavam-se na colocação de balanças, de grande precisão, nos pés dos leitos dos pacientes e, na constatação de que, depois de sua morte, seu peso era decrescido de exatos vinte e um gramas.
Segundo os estudos, em todos os pacientes, independentemente das razões que levaram ao óbito, independentemente de sexo ou peso, o valor perdido na balança era sempre o mesmo: vinte e um gramas.
Não nos cabe julgar da veracidade, dos métodos e dos resultados dessas pesquisas, embora suas conclusões sejam deveras interessantes. Elas são apenas um belo pano de fundo para algumas reflexões mais profundas:
O que levamos desta vida? O que deixamos aqui? O que perdemos ao partir? O que ganhamos depois de todo um existir na Terra?
Em primeiro lugar, poderíamos afirmar, com certeza plena, que em vinte e um gramas não há possibilidade de espaço para os bens da matéria, para as riquezas do mundo – esses instrumentos que recebemos apenas como usufrutuários, enquanto habitamos a Terra.
Pensando nesse sentido, vamos entender que nos vinte e um gramas também não cabem as posições sociais ocupadas no mundo, mas somente aquilo que a alma pode aprender exercendo-as.
O aprendizado é leve... O conhecimento é leve... As qualidades morais da mesma forma e, por essa razão, podemos levá-los conosco nesses poucos gramas de bagagem que nos são permitidos carregar daqui.
Há lugar para os sentimentos... Muitos sentimentos...
Alguns deles são pesados e espaçosos, poderíamos dizer, como as mágoas, as tristezas, as culpas e, quando insistimos em levá-los, percebemos o grande volume que tomaram.
Mais tarde, concluímos que existiam muitas outras coisas que poderíamos ter transportado conosco no lugar deles, e não o fizemos... Então, lamentamos.
Lugar para as realizações? Sim. Também para os pequenos e grandes momentos de alegria.
Ah! E não poderíamos esquecer da bagagem mais leve e menos volumosa de todas, para a qual há quanto espaço desejarmos: o amor. Todo amor que pudermos levar, e todo universo que vem com ele...
* * *
Nos vinte e um gramas vão nossas verdades... E ficam nossas mentiras.
Vão os sonhos a realizar... E a felicidade por aqueles já realizados.
Ficam as preocupações fúteis... Os desgastes tolos.
Vai a saudade... junto da esperança e certeza de reencontros.
Fica a imagem do espelho... de um reflexo que chamávamos de eu.
Nos vinte e um gramas pode ir nossa maturidade... E ficar a ignorância.
Ou carregarmos ainda o ignorar, deixando aqui a oportunidade do saber.
Tantos anos de vida... Tantas experiências... Tantas coisas que aconteceram... E tudo que podemos levar pesa tanto como um colibri...
* * *
O que são vinte e um gramas?
O peso de uma barra de chocolate... De algumas moedas... De um beija- flor...
Qual o peso da alma? O que se perde, o que se ganha na vida?
Redação do Momento Espírita.
8.3.14
A Mulher Perfeita
Conta-se que um mestre indiano chamado Nasrudin conversava com um amigo, que lhe fez a seguinte pergunta: E então, mestre, nunca pensaste em casamento?
Já pensei, respondeu Nasrudin. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo.
Continuei a viagem e fui à cidade de Isfahan. Lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita.
Então, resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
Intrigado, o amigo indagou:
E por que não casaste com ela?
Ah! Meu companheiro! suspirou Nasrudin. Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
O ensinamento do sábio indiano aplica-se perfeitamente aos dias de hoje.
É comum ouvirmos as exigências das pessoas, no que diz respeito à amizade, ao namoro e casamento.
Os jovens e as jovens trazem em suas mentes sonhadoras a idealização de como deverá ser aquele, ou aquela, que conquistará seu coração.
Ingenuamente, procuramos a perfeição no outro, já que não podemos encontrá-la em nós mesmos.
Não há mal, de forma alguma, em ser exigente na escolha de nossas amizades ou de um futuro esposo ou esposa. Isto é saudável, desde que não cheguemos ao exagero, é claro.
O problema está em sempre querer que o outro seja especial, que tenha diversas virtudes, esquecendo de que ele, ou ela, também tem suas exigências, suas idealizações.
Assim, poderíamos questionar: Será que eu tenho estas características, estas virtudes que procuro no outro? Será que ele não tem uma lista de exigências como a minha? Eu preencho os meus próprios requisitos?
Exemplificando: você sonha com alguém que seja companheiro, que seja sincero, e em quem possa confiar. Agora, você já parou para analisar se você está disposto a ser assim para com o outro? Se a virtude da sinceridade está em seu coração, ou se você é digno de inspirar confiança?
Vejamos como a racionalidade nos ajuda a entender melhor as coisas da vida. Ela nos ensina a perceber que antes de exigir qualquer virtude dos outros, é preciso verificar se nós a temos.
Assim, é importante o esforço para se melhorar, para agradar os outros, buscando a perfeição em nós primeiramente.
Ainda estamos longe da sublimidade, é certo, mas é preciso caminhar rumo a ela todos os dias.
* * *
É belo sonhar. É necessário almejar a felicidade. Mas, enquanto procuramos por ela apenas no quintal vizinho, continuaremos a viver decepções e frustrações em nossos dias.
Vamos habituar nossa mente a pensar em como poderemos fazer felizes aqueles que estão à nossa volta, ao invés de apenas exigir atitudes e sentimentos dos outros.
É belo sonhar. É necessário almejar a felicidade. Mas atentemos sempre para o fato de que, para eu ser feliz em meu lar, eu preciso levar a felicidade ao quintal de alguém.
Redação do Momento Espírita
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