Adelina Maria Cidreira de Farias
* 30.08.1970
+ 24.04.2000
Filha querida, há muito espero o toque da tua chamada já que ele se faz de lá para cá e o que nos resta é esperarmos, pacientemente. Sinto que estás bem mas isto não impede a saudade latejar dentro do meu peito diuturnamente. O tempo passou desde o dia em que viajaste e não mais voltaste.
Sinto a tua falta filha querida! Sinto tanto, como sentimos a falta do ar quando ele é escasso e da luz quando as trevas da noite nos tomam de assalto.
Assim foi a tua partida!
A morte te tomou de assalto sem que esperássemos nem desejássemos deixando-me desnorteada e só.
Os teus irmãos não cobrem a tua falta. Eles são eles, tu, és tu!
O dia de hoje, teu aniversário, transcorreu aparentemente normal. Embora ninguém tocasse no assunto eu desejei sair de mim mesma a fim de ir ao teu encontro para estreitar-te em meus braços e falar-te do quanto sinto a tua falta.
Também envelheci mais um ano no dia 22 passado e disse a mim mesma: quanto mais envelheço mais me aproximo do dia do nosso reencontro.
Recebe filha querida, hoje, na data em que vieste a este mundo daqui através de mim, o meu carinho, o meu desejo de que a paz seja o teu apanágio espiritual e que estejas na presença do Senhor.
O meu coração coloco nesta cartinha a fim de que te sirva como companhia nalgum momento de solidão que, porventura, te aflija.
Tua mãe que te ama sônia.
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