O que constitui o homem espiritual não é a sua origem: são os atributos especiais de que ele se apresenta dotado ao entrar na Humanidade, atributos que o transformam, tornando-o um ser distinto, como o fruto saboroso é distinto da raiz amarga que lhe deu origem.
Por haver passado pela fieira da animalidade, o Homem não deixaria de ser Homem; já não seria animal, como o fruto não é a raiz, como o sábio não é o feto informe que o pôs no mundo. Mas, este sistema levanta múltiplas questões, cujos prós e contras não é oportuno discutir aqui, como não o é o exame das diferentes hipóteses que se têm formulado sobre este assunto.
Sem, pois, pesquisarmos a origem do Espírito, sem procurarmos conhecer as fieiras pelas quais haja ele, porventura, passado, tomamo-lo ao entrar na Humanidade, no ponto em que, dotado de senso moral e de livre-arbítrio, começa a pesar-lhe a responsabilidade dos seus atos. (A Gênese - Encarnação dos Espíritos - Capo XI - Perg. 23)
Comentários: Algumas pessoas têm muita resistência em aceitar que a alma humana tenha passado pela fase animal, pois se consideram seres à parte na criação. De fato, na Codificação encontramos algumas vezes que somos seres à parte. Mas não fomos criados nesta condição. Conseguimos atingir esta diferenciação por mérito, pelas nossas conquistas adquiridas nas fases anteriores à humanidade.
fonte: site Comunidade Espírita
bjs,soninha
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