Páscoa quer dizer passagem e nós todos teremos a nossa páscoa individual ao passar desta vida para a outra. O poeta nos convida à Páscoa cristã – não a da passagem do Mar Vermelho – mas a da travessia do Mar Vivo nas águas lustrais do Evangelho.
Todos ressuscitaremos, como afirmou o apóstolo Paulo na primeira carta aos coríntios. A mensagem poética de Cid Franco traz-nos a confirmação disso, por duas maneiras. Dá-nos primeira a prova da sua própria ressurreição e depois nos convida, a todos, para a ressurreição em Cristo. E para ilustrar numa visão histórica e mundial a realidade da ressurreição, mostra-nos o perigo do círculo vicioso das reencarnações em que podemos cair pelo apego animal aos planos inferiores, sem a iluminação em Cristo.
Sobreviver após a morte é uma lei natural. Todos nós e todas as coisas estamos sujeitos a essa lei. Mas sobreviver em Cristo é superar essa exigência biológica para atingir os planos superiores do espírito, Não foi isso o que Jesus ensinou ao dizer: "Quem se apegar à sua vida perdê-la-á, mas quem a perder por amor de mim, esse a encontrará"?
O saudoso poeta de "À Procura de Cristo" e de "Trovas para o meu Senhor" continua a proclamar do Além o que sustentava no Aquém. Adverte-nos quanto ao perigo das máquinas devoradoras, da loucura tecnológica que enleia os povos nos tentáculos do polvo da ambição e ameaça-os com os cogumelos do extermínio. Convida-nos a vencer os alucinógenos da filosofia do imanente, dos tóxicos do pragmatismo, para podermos sobreviver na vida em abundancia que o Cristo nos revela em sua ressurreição.
Fonte: LIVRO: "Astronautas do Além" (espíritos diversos)
Autor Espititual: Irmão Saulo
Psicografada por: Médium - Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires
bjs,soninha
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