24.5.11

Amor Plural



AMOR PLURAL


Vivaldo,
Você escreveu este livro
Nas mais doces esperanças
E ele se fez alto escrínio
De nossas próprias lembranças.

Li todas essas páginas
De carinho imortal,
Recordando a beleza
De nosso amor plural.

O passado é um conjunto
De lições mal-dormidas
Que se guarda e se renova
No campo de nossas vidas.

Conservo na memória
O que sonhei e fiz
Para ter a nossa casa
Sempre mais bela e feliz.

Lourdinha era a nobre mãe,
Atenta a princípios sãos.
Eu ia buscar as flores
Que lhes ofertava às mãos.

O nosso formoso lar
Estava numa campinha.
De Lourdinha e de você
Eu era a feliz menina.

Onde foi? Não nos lembramos,
Nas lutas de Cá e Lá...
Aguardemos trabalhando.
O Tempo, que é sábio mudo,

O Tempo que sabe tudo,
Um dia, nos contará.
Lourdinha e eu somos almas
Que amamos o seu caminho,


Você mesmo em senda estreita,
Jamais estará sozinho!
Quantas vidas já tivemos
Seguindo os anseios seus


Repetindo o amor plural,
Mas sempre nas Leis de Deus!
Amor plural para nós
Sob a lei, que maravilha!


Sou sempre feliz no trio:
Você, Lourdinha e eu por filha!...

Poema recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, 
em reunião íntima da noite de 8 de novembro de 1992, 
em Uberaba, Minas

Poema que me foi ofertado pela Irmã Scheila, 
numa reunião íntima em que ela, a meu ver, 
buscou nos mostrar que o “ amor plural” é o amor de família, 
em que os corações se unem num só sentimento 
de união, carinho e esperança.

Vivaldo Cunha Borges

Fonte: Universo Espírita

abçs,

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