28.5.11

Mediunidade // Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


“Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários, na acepção comum do têrmo: são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curso das leis divinas e que resgatam, sob o pêso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso, O seu pretérito, muitas vêzes se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre são Espíritos que tombaram dos cumes sociais pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteli- gência e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas, que procuram arrebanhar tôdas as felicidades que perderam reorganizando, com sacrifíciõs, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia”.
E em outro ponto:


— “Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas.
Preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.Recordai-vos de que é preciso vencer se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória.Aquele que se apresentar no espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímios na estratégia e no tino militares.
O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção do organismo etéreo, através das virtudes e do dever cumpridos, não saireis do círculo doloroso das reencarnações”.André Luiz, em Missionários da Luz, 3º Capítulo, transcrevendo as explicações do instrutor Alexandre, sôbre os médiuns, diz o seguinte:
“É verdade que sonham edificar maravilhosos castelos sem base; alcançar imensas descobertas exteriores sem estudarem a si próprios; mas gradativamente, compreenderão que mediunidade elevada ou percepção edificante não constituem atividades mecânicas da personalidade e sim conquistas do espírito, para cuja consecução não se pode prescindir das iniciações dolorosas, dos trabalhos necessários, com a auto-educação sistemática e perseverante”.
Com estas duas transcrições fica bem patente o acêrto e a realidade da divisão que fizemos em 1945 da mediunidade em “DE PROVA” e “NATURAL”, uma concedida como ferramenta de trabalho comum e outra como conquista do espírito de evolução mais avançada. 


Livro: Mediunidade
autor: Edgard Armond

abçs,soninha

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