16.7.11

Mediunidade: Telepatia/ Vidência

TELEPATIA

Faculdade mediante a qual o médium recebe impressões mentais — idéias e pensamentos — provindos de um emissor encarnado ou desencarnado.

Estas impressões permanecem no campo da atividade perispiritual. — Vide Incorporação-Forma Consciente.

Também chamada clarividencia,
Usando do mesmo sistema de outros autores, dividimo-la em
Vidência ambiente ou local.
Vidência no espaço.
Vidência no tempo.

VIDÊNCIA

Também chamada clarividencia, é a visão hiperfísica. Usando do mesmo sistema de simplificação e acompanhando outros autores, dividimo-la em

Vidência ambiente ou local.
Vidência no espaço.
Vidência no tempo.

VIDÊNCIA AMBIENTE OU LOCAL

É aquela que se opera no ambiente em que se encontra o médium,atingindo fatos que ali mesmo se desenrolam e pode ser considerada como sendo a faculdade em seus primeiros estágios.

O médium pode ver Espíritos presentes, cores, luzes, formas. Pode ver também sinais, quadros e símbolos projetados mentalmente pelos instrutores invisíveis, ou qualquer Espírito, no seu campo de visão. (11)

(11) Quase sempre esses quadros e símbolos são formados com auxílio dos fluídos pesados fornecidos pelos médiuns e assistentes.Quando o fenômeno ganha, com o desenvolvimento, maior nitidez, poderá ler palavras ou frases inteiras, também projetadas, no momento, pelos Espíritos comunicantes.

Nestes casos nem sempre os simbolos, sinais e letras são claros, apropriados ou significativos, sendo mesmo às vezes bem inexpressivos, visto que dependem da capacidade imaginativa, da inteligência ou do poder mental do Espírito comunicante.

VIDÊNCIA NO ESPAÇO

É aquela em que o médium vê cenas, quadros, sinais ou simbolos, em pontos distantes do local do trabalho.Esta visão é obtida, comumente, por dois modos:

1º) pela formação do tubo astral, que é um processo de polarização de um número de linhas paralelas de átomos astrais, que vão do observador à cena
que deve ser vista.

Todos os átomos sobre os quais se age ficam, enquanto dura a operação,com seus eixos rigidamente paralelos uns aos outros, de sorte a formar uma espécie de tubo por onde o vidente olha.

Esta explicação é de Leadbeater e aceitamo-la na íntegra, somente acrescentando que as imagens assim obtidas são de tamanho reduzido, porém perfeitamente nítidas.Esta maneira porém não é a única, nem mesmo a mais comum, do ponto de vista espírita, pois sucede que, na maioria das vezes, a ligação entre o local da cena distante e aquêle no qual se encontra o médium, é feita pelos próprios instrutores invisíveis que, na matéria astral, estabelecem uma linha de partículas fluídicas formando um fio transmissor de vibrações de extremo a extremo, por meio do qual a vidência então se exerce.

2º) pelo desdobramento, mediante o qual, o Espírito do médium, abandonando momentaneamente seu corpo físico ou melhor dizendo,exteriorizando-se, é levado ao local da cena a observar, então diretamente,sendo que, neste caso, a visão é muito mais nítida e completa.

Quando o médium não tem ainda desenvolvida a capacidade de desdobramento, os próprios instrutores o mergulham em sono sonambúlico e nesse estado o transportam aos lugares desejados; nestes casos o vidente ou narra a cena vista somente após o regresso e o despertar no corpo físico ou a vai narrando durante o próprio sono sonambúlico, à medida que a observa.

VIDÊNCIA NO TEMPO

É aquela em que o vidente vê cenas representando fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.

Opera então em pleno domínio quadrimensional. Ele está no Tempo, que é a sucessão interminável dos eventos. Abrem-se aí para ele as regiões ainda pouco determinadas em que existem os registros da eternidade (akasicos) os quais, desfilando à sua frente dar-lhe-ão como em uma fita cinematográfica, a visão nítida e seqüente de aconteciment os passados e futuros. (12)

(12) Os fatos relacionados com a vida dos indivíduos ou das coletividades gravam-se indelevelmente em registros etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis e em certos casos, podem ser consultados ou revelados a Espíritos interessados na rememoração do passado.

Colocado em um “ângulo de tempo” isto é em “um momento” entre dois ciclos de tempo seu olhar pode abarcar o que já foi e o que ainda vai ser, visto que, segundo Marin, •o futuro não está preparado mas sim realizado constantemente no Tempo; as causas, passadas ou presentes, projetam no futuro seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocado o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo.

No primeiro caso, como se compreende, de coisas do passado, a visão é rememorativa e no segundo, de coisas do futuro, é profética. Há ainda a observar que, neste caso de visão no tempo, tanto pode o médium ser transportado em desdobramento à região ou ponto onde se encontram os clichês astrais, como podem ser estes projetados, pelos Espíritos instrutores, no ambiente em que se encontra o médium.



Livro: Mediunidade
autor: Edgard Armond

bjs,soninha
 

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