5.11.11

CRITÉRIO DE JULGAMENTO


Há uma tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou desconsiderar as tarefas que executa.
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Por processo de auto-afirmação, um grande número de criaturas se crê a razão pela qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se, em prosaico processo de engrandecimento pessoal.
Não se dão conta de que todos possuem critérios de avaliação e de julgamento, derrapando no ridículo que poderiam evitar.
Tornam-se, assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados por uns e antipatizados por outros.
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Da mesma forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e não concedem o valor que merecem às suas realizações.
Crêem-se incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em toda parte.
Pessimistas, por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em frustrações desnecessárias.
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Dá o valor real aos teus atos.

Se poderias fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da próxima vez.

Se consideras insignificante o teu feito, menor seria sem ele.

Se outros realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita-te e chegarás à mesma posição dele.

Todas as ações positivas são importantes no contexto geral da vida.

Até mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta prejudicial.

Esforça-te um pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o teu critério de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento o que faças, pensando na finalidade para que se destina.

Divaldo P. Franco. 
Da obra: Episódios Diários. 
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 
Capítulo 27. LEAL.

Muita paz...

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